Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Universidade Estadual Paulista (Unesp) desenvolveram um sensor semelhante ao bafômetro para medir o nível de açúcar no sangue de pacientes diabéticos.
O organismo de diabéticos produz uma substância chamada acetona em maior quantidade, que é detectado pelo dispositivo. “Ele consegue aferir a concentração de acetona no hálito. Um paciente não diabético possui em torno de 0,3 a 0,9 partes por milhão de acetona, enquanto o paciente diabético possui o dobro dessa concentração”, explicou ao G1 o pesquisador Luís Fernando da Silva, professor do departamento de física da UFSCar.
A coleta de sangue é a principal forma de diagnóstico da diabetes e de controle da glicose. De acordo com o pesquisador, outro benefício do equipamento é a portabilidade. “O paciente pode carregar em uma bolsa ou mesmo adaptá-lo ao seu smartphone ou relógio e então aferir o nível de glicemia.
Até pessoas que não são diabéticas podem estar aferindo. Normalmente, descobre-se a doença quando o médico pede algum exame de sangue. A partir disso é que você vai começar a se preocupar com a diabetes. A gente sabe que o brasileiro não tem muito costume de análise laboratorial”, afirmou. Ainda são necessários testes clínicos com pacientes. Não há prazo para que o equipamento chegue ao mercado.
Esta postagem foi publicada em 26 de janeiro de 2017 07:30
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